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Educação - 05/06/2014

SOLDADO CONSTITUCIONALISTA

Em 1958, o Prefeito Municipal José Antônio Borelli contratou os serviços do grande pintor Catanduvense Oscar Valzacchi, para que construísse e colocasse na Praça 9 de Julho um Soldado, relembrando o glorioso movimento da Revolução Constitucionalista de 1932, da qual Catanduva participou.  No dia 23.05.1959, com presença de professores e alunos o Professor José Favorino Rangel   fez um discurso e logo após foi descerrado a placa.  Lá estava escrito: “Soldado Constitucionalista – Lutou pela Pátria – Cumpriu sua Lei – Honrou sua Grei” – Homenagem do 2º Normal do Ginásio Catanduva (foram eles que se cotizaram para a confecção da placa).  Essa placa sumiu e a que lá se  encontra  está escrito:  “Desarmado embora, você defendeu a sua terra, honrou sua grei, com virtude encerra, implantou a Lei -  Salve Soldado Constitucionalista de 1932”. – Homenagem de Catanduva – 07.09.1972 (Matéria extraída do Boletim “Só 10” de Sérgio de Paiva Bolinelli do Museu Padre Albino)

  (Abaixo matéria do Livro Minhas Piadas dos Outros do Prof. Geraldo Corrêa).

“Comigo Não, Violão” 

 

http://www.catanduvacidadefeitico.com.br/site/imagens/x.jpg

Cornélio Pires, no seu livro de anedotas “Pataquadas”, registra um fato verídico de Catanduva.

Foi em 1932 ... Estávamos em meio à revolução Constitucionalista. Os velhos faziam a vigilância das estradas de rodagens, em substituição aos jovens que haviam partido para o “front”. Todos lutavam, constituindo célula viva do Batalhão Catanduva, comandado pelo Coronel Patrício da Luz.

Era numa das muitas noites em que vivíamos no escuro, pois a Empresa Elétrica, dirigida pelo Sr. Gataz Maluf, vivia em grande escassez de energia. Nessa noite, o Cel, Patrício da Luz, vindo do QG de Olímpia, foi “barrado”, ao aceno de carabina, na entrada da cidade, pelo guarda e cidadão sírio Anderáos, que durante muitos anos residiu em Catanduva.

- Num bode bassa. (Não pode passar)

- Como não? – indagou espantado o Coronel.

- Num bode. Num conhece sinhur . . .

- Não vê, homem ? Eu sou o Patrício da Luz.

- Tabiação, sinhur!  Batrício da Luz é Gataz Maluf . . . 

 

 

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