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Catanduva - Cidade Feitiço


Hoje, em razão do avanço da área de marketing, as grandes cidades procuram uma marca que as diferencie de outros municípios e identifique sua potencialidade nos segmentos turístico, sócio-econômico e cultural. Catanduva a meu ver não necessita procurar um logotipo comercial para valorizá-la, pois o nome “Cidade Feitiço” é um diferencial que sintetiza e identifica.

O uso do termo “Cidade Feitiço” vem do início dos anos 40, quando possuíamos bons oradores e os discursos eram corriqueiros e ocorriam em todo e qualquer lugar. E foi o jornalista Nair de Freitas, proprietário do jornal “A Cidade” que cunhou nossa cidade com esse epíteto sedutor, pois ele próprio foi aqui recebido com atenção e carinho e via que a cidade fascinava seus visitantes e os cativava com sua magia e poder sobrenatural.

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Revista "Feiticeira" do jornalista Augusto Gimenes, editada de 1964 a 1988.
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1996 - Administração Carlos Eduardo de Oliveira Santos.
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Grêmio Esportivo Catanduvense com o símbolo da bruxinha.

O primeiro registro do slogan “Cidade Feitiço” foi do jornalista e professor Geraldo Corrêa, que foi lecionar por um tempo em São Paulo e de lá redigiu um artigo publicado no jornal “A Cidade” em 10.02.1943, denominado “Gostar de Catanduva”, dizendo da saudade que sentia da distante “Cidade Feitiço”.

Clube Atlético "Cidade Feitiço" - 1953 - de pé e da esquerda para a direita: Luís, Alemão, Cascudo, Nelo, Wilse e De Maio. Agachados: Maria Montes, Ditinho, Baianão, Santiaguinho e Caxambu.

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Clube Atlético "Cidade Feitiço" - 1953 - de pé e da esquerda para a direita: Luís, Alemão, Cascudo, Nelo, Wilse e De Maio. Agachados: Maria Montes, Ditinho, Baianão, Santiaguinho e Caxambu.
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1967 - Conjunto The Sorcerers (Feiticeiros) -Clovis Frey, José Roberto Ayusso, Júlio Minervino, Luiz Carlos Pinto do Carmo e Jorge Alcebiades Vasconcelos.

Nesses 92 anos de vida Catanduva recebeu inúmeros nomes dos quais destacamos: “Cidade das Bandeiras”, “Terra dos Cafés Finos”, “Capital do Milho”, “Melhor Carnaval do Interior”, “Capital da Média Araraquarense”, mas o que pegou e ultrapassou fronteira foi “Cidade Feitiço”, e todos os Catanduvenses incorporaram e aceitaram o nome e são conhecidos pela alcunha de “feiticeiros”.

Esse talismã virou uso e costume e o símbolo da feiticeira ou bruxinha expandiu e se espalhou pelos vários segmentos da cidade. Em 1957, Nhô Pai e Limeira fizeram a música “Cidade Feitiço”, que num trecho diz: “Catanduva Cidade Feitiço, me prende por isso, me fez prisioneiro. Catanduva cidade harmonia, não há melodia para te refletir. Catanduva meu verso é tão pobre, que feitiço nobre para falar de ti”.

Mas ninguém melhor que José Carlos de Freitas (Petit), filho do jornalista Nair de Feitas, para realçar o cognome criado pelo pai. Ele ganhou o concurso público para escolher o “Hino de Catanduva”, realizado pelo Departamento Municipal de Cultura em 1996, na gestão do prefeito Carlos Eduardo de Oliveira Santos e em 2005 o prefeito municipal Afonso Macchione Neto introduziu seu uso nas Escolas e faz a sua execução em todas as solenidades cívicas da cidade. Esse é seu trecho final: “Catanduva Cidade Feitiço, quem pisa teu chão não se esquece jamais. Teu feitiço é mais que um encanto inspira meu canto de amor e de paz! Precisa mais?...

Para manter viva a frase “Cidade Feitiço” criamos o site para popularizar o seu uso e resgatar a memória da nossa cidade.

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