Castelinho tem o nome de Pinacoteca Municipal João Nasser (foto abaixo)
O famoso Castelinho de Catanduva desde o dia 12 de setembro de 2014 passou a se chamar Pinacoteca Municipal “João Nasser”. A história do Castelinho começou em 1910, quando o espanhol Emílio Barrionuevo veio para Catanduva, antiga Vila Adolpho, onde se destacou no plantio de café. A construção do Castelinho se deu quando Emílio Barrionuevo viajou até a sua terra natal e voltou com o desenho de uma casa espanhola, resolvendo construí-la em 1917. Sua arquitetura relembra a antiga Espanha, um misto de influência ibérica adaptada aos tempos da modernidade da época. O nome de Castelinho se deu por causa da pequena torre, dando a ideia de um Castelo. A construção ficou pronta em 1922 e em 1941 foi vendida para o Sr. João Nasser. Abandonado a partir de 1980 sofreu depredações, foi até residência de moradores de rua e por tudo isso e aspecto sombrio virou motivo de várias lendas no imaginário popular. Ele foi tombado em 2001, como patrimônio histórico pelo Conselho Municipal de defesa do patrimônio histórico, artístico e cultura e turismo de Catanduva. Nos últimos anos, ele sofreu intervenções pela Prefeitura Municipal de Catanduva e foi entregue a população no dia 19 de dezembro de 2012. A partir de então, se transformou na Pinacoteca Municipal. No prédio localizado na Praça da Independência, nº 92, esquinas das Ruas Santa Catarina com Mato Grosso, em 2006, a Usina Catanduva fez intervenções de alvenaria, fundação, alicerces, instalações elétricas e hidráulicas. Agora em 2012 coube a Prefeitura de Catanduva a sua conclusão tendo feito a instalação do telhado, forros, pisos, esquadrias, plataforma de acessibilidade, escadas, rampas e elevador, iluminação, acabamento dos banheiros, pintura e paisagismo. O Castelinho tem uma área construída de 320 metros quadrados, distribuídos em dois pavimentos. Em seu interior há dois ambientes distintos. A nova Pinacoteca Municipal é provida da entrada principal com copa anexa, sala de direção, sala administrativa, salas de exposição, estúdio, sala de pesquisa, uma cozinha temática e sanitários. Outra área do prédio foi reservada para contar a história do próprio Castelinho, além de varandas contemplativas. A Prefeitura de Catanduva investiu R$ 421 mil na recuperação do prédio. A Secretaria de Obras e Serviços, responsável pelo trabalho, teve cuidado redobrado para a execução das obras. O maior problema talvez tenha sido estar lidando com um prédio que possui uma carga histórica muito forte. Assim, resgatou-se ao máximo sua origem, adequando-o as necessidades atuais.(Pesquisa de Nelson Bassanetti e alguns trechos extraído da edição nº 373 de 07.12.2012, da Imprensa Oficial do Município de Catanduva).