A casa da Felicidade
A CASA DA FELICIDADE. ******************************* Com um dia de atraso, estou publicando o que era para ser publicado ontem, ou seja a data de Aniversário natalício de meu Tio Renato Bueno Netto.
Há poucos dias, em 18 de Fevereiro passado, quando também fiz outra publicação, aliás a minha primeira nesse Grupo, aquela em homenagem à minha Tia Sinharinha Netto, havia prometido que continuaria a história desse casal, que chegando a Catanduva em 19/02/1919, sempre contavam que: "...TUDO O QUE TEMOS, DEVEMOS A CATANDUVA!!!"
O título em epígrafe, com o qual abri o presente texto, também era outro mote deles. Apesar da morte precoce do único filho que tiveram, José Sylvio de Lima Bueno Netto, o Zuza, como carinhosamente o chamavam, não abalou o firme propósito deles de em Catanduva fincarem os pés e, ali mesmo construírem sua vidas...GANHARAM ELES E GANHOU A CIDADE DE CATANDUVA!!!
Impossível pra mim, aqui nesse curto e inapropriado espaço, para descrever essa saga. Então hoje, vou somente descrever o motivo pelo qual eles assim denominavam a casa deles (cuja foto acompanha o presente texto.)
Não sei bem o ano em que ela foi construída, talvez fins da década de 20, baseio-me nisso, pois foi, mais ou menos, à mesma época que o irmão do Tio Renato, o Tio Adalberto, construiu a casa dele, na Praça da República, na esquina das ruas Maranhão com Sergipe, casa essa que até hoje permanece sólida e altiva, no mesmo local e pertence aos irmãos Gonçalves, a Ana Maria, o Fábio e o Ricardo aí na nossa querida Catanduva.
Infelizmente, a Casa da Felicidade, no Ano de 1955, teve que ser demolida, para a abertura do Parque Iracema (nome da Tia Sinharinha), para o progresso físico da Cidade, visto que ela estava encravada num enorme terreno, com um enorme jardim frontal, com um enorme quintal, que abrigava um enorme pomar e horta, tudo isso numa área, certamente, de mais de dez mil metros quadrados. Mas, o impecilho maior para o justo progresso da Cidade, era uma área de quase 50 alqueires, na retaguarda do que citei acima, toda essa área era a Chácara Iracema, propriedade que o Tio Renato comprou de diversos sitiantes durante os anos em que ele se estabeceu em Catanduva, com sua "Banca de Advocacia", naquele longínquo 19/02/1919...
Mais uma vez, peço licença aos que estão tendo paciência em acompanhar essa "historiazinha", pois o motivo principal a que me havia proposto, ou seja, justificar o motivo pelo qual do título A Casa da Felicidade, demandaria, no mínimo, mais umas três laudas...
Prometo continuar em breve o presente texto.
Obrigado a todos.
Vamos às fotos:
1:A dita cuja, ela, A Casa da Felicidade!
2: Parte posterior dela. A gente denominava como Varanda Alta. Uma grande varanda, com uma mesa enorme e, nas férias, quando vinha a "parentaiada" de Mogi Mirim, Ribeirão Preto,São Paulo, eram aí os almoços e o Tio Renato gostava de brincar com a sobrinhada, dizendo: ..."A quem Deus não dá filhos, o Diabo dá sobrinhos..." Essa foto é do Casamento dos primos Ana Letícia e Yeyê (Sebastião Lima de Carvalho e Silva, que é o casal, aqui, na parte de baixo ele de terno branco e a Ana de taileur escuro. A Senhorazinha sentada, ao lado da Ana é a Matriarca de nossa enorme família, Amélia Ferreira Lima, falecida aos
3 99 anos, em 1965. Esse casamento foi em 1945 e, entre outros tantos, as duas menininha na frente são, a da esquerda a Elizabeth Ladeira e a da direita, minha oirma Anamélia...e, mais dois garotos, para "cerejar" o bolo do casamento, no meio da escada, bem comportados, o Silvinho (Sylvio Antônio Sylvio Bueno ) e o Dido (eu mesmo.)
3: Tio Renato e Tia Sinharinha (foto já postada dia 18/02)
4:Foto homenagem do Tio Renato, Patrono do Fórum de Catanduva.
5: O Zuza (José Sylvio de Lima Bueno Netto.)
6: A Família Bueno Netto. Tio Renato, sua Avó, seis Pais e Irmãos.
materialde João Márcio Pereira Lima