João Augusto Marrar, doou bens para Catanduva, inacreditável nos dias de hoje !!!
Na foto o casal João Augusto Marrar e sua esposa Maria Chaddad Marrar (arquivo do Museu Padre Albino)
Pesquisa de Nelson Bassanetti
A família síria libanesa “Marrar” foi uma das primeiras e mais significativa da história de Catanduva. João Augusto Marrar era proprietário de terras e muito colaborou para a construção da cidade, fazendo as seguintes doações: todo o terreno onde foi construído a Santa Casa de Misericórdia, hoje Hospital Padre Albino e também colaborando na sua construção. o terreno onde ficava a antiga Casa Paroquial, hoje prédio do Torra Torra e o de baixo onde se construiu o Coleginho; todo o quarteirão onde se localiza a Igreja Matriz de São Domingos (jornal de 1937 tem esa informação); todo o quarteirão onde se construiu o prédio do Ginásio do Estado, hoje utilizado pela FATEC; o terreno onde foi construído a primeira Loja Maçônica de Catanduva de nome Lauro Sodré, na Rua Maranhão, que após o fechamento em 1929, foi doada a Padre Albino onde instalou o “Asilo dos Velhos”, hoje usado pelo Plano "Padre Albino Saúde". Em 1917, no tempo de Vila Adolpho, doou parte da mobília do primeiro Clube de Catanduva de nome “7 de Setembro”; também em 1917, as máquinas impressoras do Jornal “O Município”, nosso primeiro jornal; junto com o Coronel José Pedro da Motta doou o relógio da Igreja Matriz de São Domingos. Fazia constantes alusões ao labor de Padre Albino chamando-o de o “Grande Prefeito”, e não vivenciou o progresso da "Cidade Feitiço", faleceu em 10.01.1927. É nome de Rua no Jardim Oriental. Pesquisa no jornal "A Cidade" e no livro "Catanduva de A a Z" Professor Vicente Celso Quáglia.