Hospital de Tuberculosos (2) - 6 fotos
18.06.1960 - O Hospital de Tuberculosos (atual Emílio Carlos), foi iniciado em 1950 quando era Governador do Estado o Dr. Adhemar de Barros (1947-1951) e o Prefeito de Catanduva era o Sr. Antonio Stocco; seguiu-se a sua construção no Governo de Lucas Nogueira Garcez (1951-1955), quando era Prefeito o Sr. Ítalo Záccaro e depois Carlos Machado; no Governo de Jânio Quadros (1955-1959), quando era Prefeito o Sr. José Antonio Borelli; e concluído no Governo de Carvalho Pinto (1959-1964), quando era Prefeito o Antonio Stocco, que retornara à Prefeitura, agora em seu segundo mandato. Ele foi edificado pela firma Walter Dias Ltda., a um custo de 300 milhões de cruzeiros, possui 672 leitos e área construída de 32.000 m2 dentro de uma área de 12 alqueires. Junto com Catanduva foram construídos hospitais idênticos em Araraquara, Lins e Botucatu, dentro da proposta da CNTC (Campanha Nacional Contra a Tuberculose), cujo objetivo era evitar a disseminação da doença, isolando os doentes em hospitais, para tratá-los com medicamentos específicos que demandavam longos períodos de internação.
Sua inauguração ocorreu no dia 18.06.1960, com a presença do Dr. Fauze Carlos, que nasceu em Catiguá, foi batizado por Padre Albino e aqui fez seus primeiros estudos e que na ocasião era Secretário do Estado da Saúde Pública e Assistência Social e que representou na ocasião o Governador do Estado, Sr. Carlos Alberto Alves de Carvalho Pinto. A sua administração foi confiada à Irmandade “Pequenas Missionárias de Maria Imaculada” que aqui ficaram 22 anos e ao encerrarem suas atividades em 1982, informaram que durante esse período, por ali passaram 18.961 pacientes, com 17.927 altas.
Depois disso, após exaustivos trabalhos dos Prefeitos Warley Agudo Romão e José Alfredo Luiz Jorge, da Câmara Municipal e da Comunidade, o Governo do Estado cedeu o uso daquela majestosa obra à Fundação Padre Albino, que ali instalou o Hospital Escola Emílio Carlos, vinculado a Faculdade de Medicina e também a Faculdade de Enfermagem.
Pesquisa de Nelson Bassanetti em várias fontes e no Museu "Padre Albino"