Documento histórico da Revolução de 1932
20.07.1932 - O tenente Patrício da Luz de Catanduva por telegrama pediu a Estrada de Ferro Araraquara o transporte de 38 reservistas de Catanduva que estavam em Campinas.
Cornélio Pires, no seu livro de anedotas “Pataquadas”, registra um fato verídico de Catanduva.
Foi em 1932 ... Estávamos em meio à revolução Constitucionalista. Os velhos faziam a vigilância das estradas de rodagens, em substituição aos jovens que haviam partido para o “front”. Todos lutavam, constituindo célula viva do Batalhão Catanduva, comandado pelo Coronel Patrício da Luz.
Era numa das muitas noites em que vivíamos no escuro, pois a Empresa Elétrica, dirigida pelo Sr. Gataz Maluf, vivia em grande escassez de energia. Nessa noite, o Cel, Patrício da Luz, vindo do QG de Olímpia, foi “barrado”, ao aceno de carabina, na entrada da cidade, pelo guarda e cidadão sírio Anderáos, que durante muitos anos residiu em Catanduva.
- Num bode bassa. (Não pode passar)
- Como não? – indagou espantado o Coronel.
- Num bode. Num conhece sinhur . . .
- Não vê, homem ? Eu sou o Patrício da Luz.
- Tabiação, sinhur! Batrício da Luz é Gataz Maluf . . .