GINÁSIO CATANDUVA (7 fotos)
Nelson Bassanetti
Quando em junho de 1939, o Dr. Pedro Além Júnior, após ingentes esforços abria o Ginásio Catanduva na Rua Brasil, nº. 1089, local da atual Loja “Veneza Magazine”, poucos foram os que acreditaram no êxito da arriscada empresa a que se lançava um advogado e educador vindo de Ribeirão Preto. Mas ele tinha aquela intuição dos homens que, por saberem o que querem, olham sempre além dos seus passos. E Catanduva, que já possuía o Ginásio do Estado e Escola Normal, foi aquinhoada com mais essa Casa de Ensino, normalizando a situação de muitos jovens que não encontravam vagas nas Escolas existentes ou que quisessem se especializar para entrar no mercado de trabalho. Já em 1940 chegava seu irmão e professor Cândido Pedro Além. No início o Ginásio contava com apenas seis alunos. Em fevereiro de 1940, sessenta e oito jovens eram aprovados no exame de admissão. Em 1941, foi fundada a Faculdade Comercial de Catanduva, anexa ao Ginásio e depois transformada em Escola Técnica do Comércio. Em 1944, quando já contava com cerca de trezentos alunos, foi inaugurada a quadra esportiva que recebeu o nome de “Roberto Mário Amaral Lima”, e que ficava no local do atual “Edifício Santa Cruz”, à Rua Aracaju nº. 390; e em 1945, fundou-se o Curso Técnico de Contabilidade. Lecionaram durante esses primeiros anos, o Dr. Pedro Alem Júnior, que era o Diretor do Ginásio Catanduva e Cândido Pedro Alem, que era o Diretor da Faculdade Comercial, assim como os professores: Fuad Karim Miguel, Anísio Borges, J. Oliveira Fontes, Dr. Barros Leal Jr., Mário Biral, Leonildo Civolani, Geraldo Corrêa, Hugo Paulo Lichtenberger, Arthur Barbosa, José Favorino Rangel, Nelson de Macedo Musa, Abílio Canel, Marcelina Além, Vergílio de Arruda Mendes, Rodolfo Zabisky, João D’Ávila Sobrinho, Amaury de Assis (pai do Amaury Júnior), Elias José Tavares, Maria de Lourdes Pinto, Sebastiana Guedes Pinto, Jupira Figueiredo Além, Alba De Franchi, Luiza Pedrazzolli e Wanda Rodrigues. Nesse período era inspetor de ensino do Ginásio, o Dr. Alcebíades Sarmento e da Faculdade, o professor Giordano Mestrinelli.
Pesquisa de Nelson Bassanetti no Jornal “A Cidade” - Arquivo do Museu Padre Albino